Em lesões graves resultando em grande permeabilidade vascular, moléculas maiores como o fibrinogênio passam a barreira vascular, e a fibrina é formada e depositada no espaço extracelular.
Um exsudado fibrinoso desenvolve-se quando os vazamentos vasculares são suficientemente grandes ou quando há um estímulo procoagulante no interstício (por exemplo células cancerosas).
Um exsudado fibrinoso é característico da inflamação no revestimento das cavidades corporais, como as meninges (meningite fibrinosa), pericárdio (pericardite fibrinosa), e pleura (pleurite fibrinosa).
Histologicamente, a fibrina aparece como uma malha eosinofílica de fios ou às vezes como um coágulo amorfo.
Os exsudados fibrinosos podem ser removidos por fibrinólise e a limpeza de outros detritos por macrófagos. O processo de resolução pode restaurar a estrutura normal dos tecidos, mas quando a fibrina não é removida, ela pode estimular o crescimento de fibroblastos e vasos sanguíneos e, assim, levar à cicatrização.
Conversão do exsudato fibrinoso em tecido cicatricial (organização) dentro do saco pericárdico leva ou ao espessamento fibroso opaco do pericárdio e epicárdio na área de exsudação ou, mais freqüentemente, ao desenvolvimento de fios fibrosos que reduzem e podem até obliterar o espaço pericárdico (pericardite fibrinosa).
Ver também
Fibrina