Vida sem amor não vale a pena viver. E o amor sem dor não vale a pena sentir. Porque é na dor que nos lembramos do que temos. Somos lembrados do que vale a pena lutar por nós. E somos lembrados de toda a gratidão que devemos a esta experiência por sermos casulos de amor, apesar do que possa estar a acontecer à nossa volta.
Pain e amor. Amor e dor. E a vontade de sermos vulneráveis, apesar da possibilidade de ambos. Quando se experimenta as duas coisas, dói. O desgosto pode ocorrer de milhões de maneiras – em experiências cotidianas, em amores duradouros, em relacionamentos com as coisas. De amar alguém. De amar a todos. De amar a si mesmo. Nem sempre é o amor de longa data, mas às vezes apenas o amor de aparecer, o amor de esperar, o amor de criar, o amor de se conectar. Estamos a falar de todos os amores. Eles podem criar toda a euforia. E todas as dores.
E quando esse pequeno músculo batendo dentro do seu peito doer como o inferno… por causa das milhões de razões que pode sentir como tal… lembre-se, lembre-se, lembre-se:
>> O que é destinado a você não vai passar por você. Não vai passar. Nunca. Golpes de timing. A vida nem sempre é suficiente. As dores podem não ser capazes de curar. Mas tudo o que está acontecendo está te levando um passo mais perto da coisa que vai apagar toda essa decepção e dor. Vai.
>> A grande merda está a chegar. Simplesmente está. Mas até lá, isto vai parecer uma merda. Só vai.
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>> Magoar é inferno e os corações ficam pesados, mas os sentimentos são reais e provam que estás vivo. Tu apareceste. Você foi forte o suficiente para estar disposto a sentir. E esses sentimentos, mesmo as dores, são a prova de que você pode amar, que você pode sentir, que você tem um coração, e que você está aqui…vivo. Pode partir-te sem acabar contigo.
Deixe o teu coração doer. Deixa-o lembrar-te do que valeu a pena abrir o teu coração. E deixa a dor continuar para criar a cura – a cura que te fará a pessoa que sempre foste destinado a ser.