Radiotraçador PET

Um radiotraçador PET (também conhecido como PET tracer) é um radiofármaco emissor de pósitrons usado em tomografia por emissão de pósitrons (PET). Cada marcador consiste em um isótopo emissor de pósitrons (etiqueta radioativa) ligado a um ligante orgânico (agente alvo). O componente ligante de cada traçador interage com um alvo proteico, resultando em uma distribuição característica do traçador por todos os tecidos. O radiofármaco PET ideal só deve interagir com o alvo proteico e não dar fenômenos de acumulação 2,

Por exemplo, o fluorodeoxiglicose do radiotraçador PET (FDG) é composto de um isótopo fluorina-18 ligado à 2-deoxi-2-glucose, um análogo à glicose. O ligante 2-deoxi-2-glicose é um substrato para as enzimas hexoquinase/glucocinase envolvidas no metabolismo inicial dos carboidratos; assim, o FDG está quimicamente ligado à atividade metabólica celular 1. Ele serve como um agente marcador particularmente bom porque tende a ficar “preso” dentro das células metabolicamente ativas devido à ausência do grupo de hidróxido (“deoxy-“).

Existe uma lista crescente de compostos químicos que estão sendo usados para imagens PET. Uma lista de compostos comumente usados, com seus isótopos radioativos entre parênteses, inclui:

  • acetato (C-11)
  • colina (C-11)
  • fludeoxiglicose (F-18)
  • flúor de sódio (F-18)
  • fluoro-etil-spiperona (F-18)
  • metionina (C-11)
  • antígeno de membrana específica da próstata (PSMA) (Ga-68)
  • DOTATOC, DOTANOC, DOTATATO (Ga-68)
  • florbetaben, florbetapir (F-18)
  • cloreto de rubídio (Rb-82)
  • amónia (N-13)
  • FDDNP (F-18)
  • Oxigénio-15 água rotulada

A síntese de traçadores PET começa em ciclotrões com a formação de pequenas moléculas chamadas precursores. Por exemplo, o isótopo carbono-11 pode ser produzido tanto como dióxido de carbono (C-11 CO2) quanto como metano (C-11 CH4) 3, respectivamente a forma química mais oxidada e mais reduzida.

História e etimologia

A “teoria do traçador radioativo” está subjacente à imagem da medicina nuclear. George Charles de Hevesy (1885-1966), um químico húngaro, é considerado o primeiro cientista a ter identificado esta teoria 4.

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