Se você fosse à minha casa na época do Natal, você notaria um número de caixas de presentes bastante grandes e embrulhadas, sentadas perto da porta da frente da nossa casa. Estas caixas gloriosamente decoradas têm toda a cor do Natal. Elas têm todo o brilho e brilho associados ao feriado mais materialista da época. Elas estão todas amarradas com grandes arcos.
Mas há apenas um problema com as caixas na frente da minha casa. Elas estão vazias. Se alguém viesse e as levasse quando não estivéssemos olhando, eles não estariam levando nada mais do que nada mais do que o nada fingido. Os pacotes contêm a fanfarra e todos os aspectos cerimoniais do Natal, mas não têm nenhum significado ou valor dentro.
Em muitos aspectos esses pacotes refletem e representam muitos cristãos hoje em dia. Eles se vestem aos noves na parafernália cristã da nossa cultura. Eles carregam uma Bíblia debaixo do braço, freqüentam a igreja, ensinam a Escola Dominical e tudo mais. No entanto, se nós fossemos descascar o papel, a fita adesiva e os laços, muitas vezes não seríamos capazes de localizar a vida vibrante, vivificante e abundante de Jesus Cristo dentro de nós. Sem Jesus, o cristianismo é apenas outra religião entre muitas outras. Afinal, Ele é a própria essência de Deus que veio não só para tirar os pecados do mundo, mas para nos revelar o Pai na carne.
No registro de Seu nascimento, lemos,
“‘Ela dará à luz um Filho; e você chamará Seu nome Jesus, pois Ele salvará Seu povo de seus pecados’. Agora tudo isto aconteceu para cumprir o que foi dito pelo Senhor através do profeta: ‘Eis que a virgem estará grávida e dará à luz um Filho, e chamarão o Seu nome Emanuel’, que traduzido significa: ‘Deus conosco'”. (Mateus 1:21-23)
A essência desta passagem e acontecimento na história não é meramente o nascimento de um bebê. A essência é que Deus se tornou um bebê. Deus estava no berço. Lemos sobre isso na profecia encontrada em Isaías: “Porque um menino nos nascerá, um filho nos será dado ….”. (Isaías 9:6) Tenha em mente que a criança nasce, mas o Filho é dado. Isto é porque o Filho existia antes do nascimento da criança. A virgem deu à luz uma criança, mas a criança que a virgem deu à luz existiu antes da virgem engravidar. Portanto, o Filho foi dado, não nasceu.
No livro de Hebreus, temos conhecimento de uma conversa entre Deus, o Pai e Cristo, o Filho. Nele, eles falam da vinda de Cristo à terra na forma de um homem para fazer a vontade do Pai: “Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: ‘Sacrifício e oferta não desejaste, mas um corpo que preparaste para Mim; em holocausto inteiro e sacrifícios pelo pecado, não tiveste prazer. Então eu disse: ‘Eis que eu vim (no rolo do livro está escrito de Mim) para fazer, ó Deus, a Tua vontade'”. (Hebreus 10:5-7)
Não somente Jesus veio para fazer a vontade do Pai, mas Ele veio para representar Deus, o Pai, para que soubéssemos o que é ter Deus conosco, como o nome Emanuel define. Em Colossenses, lemos: “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível ….”. (Colossenses 1:15) Em Hebreus, “E Ele (Jesus) é o brilho de Sua glória e a representação exata de Sua natureza ….”. (Hebreus 1:3) E em João, “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus …. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós …. Ninguém viu a Deus em momento algum; o único Deus gerado que está no seio do Pai, Ele o explicou”. (João 1:1, 14, 18)
Jesus Cristo é Emanuel: Deus conosco.