Plesiomorfia e symplesiomorphy correspondem à apomorfia e sinapomorfia que são traços derivados (“novidade evolutiva”) e um traço derivado compartilhado.
Todos estes termos são por definição relativos no sentido de que um traço pode ser uma plesiomorfia num contexto e uma apomorfia noutro (ver exemplo na Figura 2).
As características apomórficas e sinapomórficas transmitem muita informação sobre os clades evolutivos e podem ser usadas para definir taxa. Contudo, as características plesiomórficas e sinapomórficas não podem. As espécies não devem ser agrupadas puramente por semelhança morfológica ou genética. Como um caráter plesiomórfico herdado de um ancestral comum pode aparecer em qualquer lugar de uma árvore filogenética, a sua presença não revela nada sobre as relações dentro da árvore. Assim, o agrupamento de espécies requer a distinção entre estados de carácter ancestral e derivados.
Um exemplo para ilustrar isto é a respiração através das guelras em peixes ósseos e cartilagíneos. Eles o compartilham porque estava presente em seus ancestrais comuns. Mas os peixes ósseos que respiram através da pele ou pulmões evoluíram para vertebrados vivos, e estão mais estreitamente relacionados com vertebrados terrestres do que com tubarões e outros peixes cartilaginosos.
Outro exemplo é a regulação térmica em répteis e aves. As répteis são ectotérmicas (de sangue frio) e as aves são endotérmicas (de sangue quente). Isto é plesiomórfico para as aves e plesiomórfico para os répteis. Ser de sangue frio é simplesiomórfico para lagartos, tartarugas e crocodilos, mas eles não formam um clade sem aves, pois crocodilos são mais relacionados com aves do que com lagartos e tartarugas.